A bateria no Tango
No percurso da historia a bateria
foi muitas vezes preterida pelo preconceito generalizado que se tem pelo
instrumento. No Tango a coisa não foi diferente.
Como diz o meu amigo Jose Vicente
Boesmi ( dono de um dos maiores acervos
de fotos e gravações de Piazzolla), “um amante do Tango tradicional não aceita nem uma virgula de transformação no roteiro ritual do Tango,
mas, para o bem da música, aos poucos o público vai mudando e, assim, o tango pôde
abrigar novos timbres, trazidos pela
bateria por exemplo, e deste modo conviver com o novo”.
Os protagonistas.

Sobre o lugar da bateria.
É importante destacar, comenta
meu parceiro Juan Pablo Navarro (para mim, um dos maiores contrabaixistas de
tango da atualidade) que a bateria no Tango não é um instrumento que possa ter
uma performance mais de liderança como acontece no jazz ou na música latina ,
aqui se subordina ao piano e ao baixo atuando como um complemento. Podemos
dizer, continua Pablo, que a bateria é tratada mais como percussão, como algo
flexível e que nunca se deve impor ao baixo e ao piano, é mais algo de
contraponto que de protagonista. (Na foto Jose Corriale)
Os ritmos que fazem parte do Tango.

Falando estritamente dos ritmos
internos do tango, podemos enumerar 1) a milonga (habanera e a milonga surenha );
2)o tango candombe; 3) o tango
propriamente dito; 4) a valsa (mais intimista e mais rápida) e 5) o estilo
Piazzolla.
(Na foto Pipi Piazzolla que representa a atualidade na bateria no Tango).
Vamos a continuar com este tema incluindo gravações e exemplos escritos para ampliar o artigo e dar realmente um contexto com o qual se possa compreender melhor a multiplicidade de variantes que envolve o tema.
Abraços para todos.
(Na foto Pipi Piazzolla que representa a atualidade na bateria no Tango).
Vamos a continuar com este tema incluindo gravações e exemplos escritos para ampliar o artigo e dar realmente um contexto com o qual se possa compreender melhor a multiplicidade de variantes que envolve o tema.
Abraços para todos.
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